26 de novembro de 2013

ENTENDENDO OS PERÍODOS BÍBLICOS

Um breve resumo de períodos bíblicos divididos de forma de lhe dar uma melhor entendimento da divisão histórica, além de buscar uma forma de melhor entendermos os ensinamentos e o porque de algumas mudanças nas diretrizes bíblicos. Onde os maiores focos são o povo de Israel e a igreja, não nos prendendo muito a outros povos, trago este tema para melhor entendimento das fases relatadas na Bíblia que Israel e a igreja atravessaram e atravessarão.
1º período:
Criação dos seres viventes (homem, plantas e animais), começo da expansão humana no mundo. Dilúvio. Início do povo de Israel a partir Sem, e posteriormente Abraão.  Logo após vemos Isaque e também Jacó, o qual Deus mudou o nome para Israel, e dos seus 12 filhos se formaram as doze tribos de Israel, das quais a nação era formada e habitavam em Canaã. Após isso Jacó e seus filhos vão para o Egito fugindo da seca e da fome, mas não retornaram e permaneceram no Egito e após alguns séculos foram feitos escravos. Aqui estão inclusas as dispensações da inocência, da consciência, do governo humano e patriarcal.
2º período:
Deus levanta Moisés como líder do povo de Israel para libertá-los. As dez pragas e saída de Israel do Egito. Durante a travessia do deserto rumo a Canaã, Deus dar a sua Lei a Moisés para ele repassar ao povo. Morte de Moisés e Josué como seu sucessor. Entrada do povo de Israel em Canaã. Neste período estão inclusas duas dispensações, patriarcal e da Lei.
3º período:
Depois disso o povo conquista praticamente toda a terra de Canaã, vem também a morte de Josué e a partir daí um período onde o povo foi governado por Juízes, pessoas que Deus levantou para dirigir o povo no Seu caminho, além de serem libertadores da opressão de outros povos, já que Israel sempre que se afastava dos desígnios de Deus, era assolado por outros povos.
4º período:
Período monárquico, onde após o período dos juízes o povo clamou para ter um rei, deixando um pouco de lado a teocracia. O primeiro rei escolhido por Deus foi Saul, depois Deus removeu Saul e colocou Davi no trono. Após a morte de Davi, seu filho Salomão assumiu, logicamente vieram muitos outros reis depois deles. Lembrando que Davi unificou as 12 tribos de Israel em um só governo, assim permaneceu com Salomão, porém depois disso a nação ficou dividida em duas (reino de Israel e reino de Judá).
5º período:
Exílio Babilônico foi algo que marcou a história de Judá, onde devido ao maior afastamento do povo para com Deus, uma grande idolatria a baal e principalmente a rainha dos céus, deus puniu o povo pelo pecado de idolatria permitindo que a Babilônia invadisse Judá, assolando o povo, matando muitos, estuprando as mulheres, saqueando o templo e levando cativos muitos dos que ficaram vivos.
Judá ficou 70 anos cativa na Babilônia. Retratando este período vemos os livros de Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel.
6º período:
Pós-exílio babilônico começa onde o povo é liberto pelos persas, onde o rei Ciro após ver a profecia de Isaías que Deus o escolheu para libertar Judá e reconstruir Jerusalém.   Ali o povo de Deus já tinha aprendido a lição, se arrependido da idolatria e voltado a adorar somente a Deus. Neste período o povo voltou para sua terra e evitou mais os costumes pagãos.
7º período:
Período intertestamentário é o período entre o livro de Malaquias e o evangelho de Mateus, onde não houve profetas, nem escrito bíblico. É conhecido como os 400 anos de silêncio de Deus, onde Ele não falou mais por meio de profetas. Este período durou até o começo do ministério de João Batista que foi aquele que veio para chamar o povo ao arrependimento e deixar de lado o esfriamento espiritual que tinha se instalado, além de preparar o caminho do evangelho para que Jesus viesse pregando-o.
8º período
Entramos na dispensação da graça (favor imerecido, já que Jesus não tinha a mínima obrigação de sair do céu e vir a Terra morrer por nós, fora que não merecíamos), onde vemos o ministério de Jesus na Terra, onde Ele vem falando do evangelho da reconciliação com Deus, de intimidade e livre acesso a ele, o evangelho do perdão, do amor e da paz.
Onde somos apresentados à graça de Deus que nos dar força para cumprimos a Lei divina, lei da qual algumas coisas foram abolidas da lei de Moisés. A graça se cumpre no sacrifício de Jesus na Cruz.
A graça foi muito explicada através dos apóstolos, principalmente pelo apóstolo Paulo.
Foi neste período que foi criada a igreja, o corpo místico de Cristo, que é formado pelos seus fiéis.
9º período:
A escatologia, ou seja, estudo das coisas que futuras, vemos este assunto principalmente em cartas como as para Tessalônica (alguns trechos). Alguns trechos do livro de Daniel e o livro de Apocalipse. O assunto trata do arrebatamento da igreja, grande tribulação, governo do anticristo, volta de Jesus e o milênio governado por Cristo. 

Escrito pelo pastor Luis Roldan.

3 comentários:

  1. em português: concordo contigo irmão, não existe esta história de uma vez salvo, salvo para sempre, apenas estamos salvo para sempre se já estivermos no céu, pois enquanto estivermos na Terra, estamos em um processo de santificação e perseverança na fé.
    também lhe convido a comentar sobre o texto que publiquei, já que seu comentário não está ligado a ele.
    English: I agree with you brother, there is no such thing as once saved always saved, we are only saved forever if already in heaven, because while we are on earth, we are in a process of sanctification and perseverance in the faith.
    also invite you to comment on the text I posted, since your comment is not connected to it.

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  2. Paz em Cristo.
    Ao ler sua resposta Pr. Luis Roldan, lembrei-me das palavras de um teólogo francês chamado Jacques Derribá que diz: "não existe teologia certa ou errada; existe teologia boa ou ruim".
    O amado e tantos quantos outros servos de Deus podem não acreditar na premissa designada "calvinista" quanto à manutenção ou não da salvação. Porém, afirmar categoricamente que ela não existe, ao meu ver, torna-se uma forçação de barra numa tentativa do contraditório. Em Cristo, quero defender até a morte a posição teológica do amado em não alinhar-se a esta gama de argumentos interpretativos da Palavra de Deus. Mas da mesma forma que não me alinho a que o amado defende; porém, não a invalido nem descredencio, conto com a boa disposição em Cristo do amado nisto. Paz e bem.

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